Embora o ouro seja um dos metais mais conhecidos, não é o mais caro, custando cerca de 64 dólares. Com uma ocorrência na crosta terrestre de 0,000037 partes por milhão, o ródio, pouco comentado, ostenta o título de metal mais precioso do mundo devido à sua raridade e valor de mercado elevado.
Assim, esse metal raro, equivalente a 144 dólares, é utilizado em catalisadores automotivos. Contudo, vale ressaltar que, apesar de sua exorbitante cotação no mercado mundial, o ródio não é amplamente utilizado em joias. Sendo encontrado mais comumente em ligas metálicas.
William Hyde Wollaston, pelo químico inglês, em 1803, encontrou o ródio de forma quase acidental, ao lado de um pedaço de platina extraído da América do Sul. Ainda, o nome do metal, advindo do grego, significa rosa, uma alusão a cor avermelhada dos seus sais.
Além de sua raridade, uma das principais razões do alto valor do ródio é sua resistência à corrosão e à oxidação, características que o tornam um catalisador excepcional. Ademais, suporta altas temperaturas, tanto da água quanto do ar, e não se solubiliza na maioria dos ácidos.
Aplicações Diversificadas do Ródio
Utilizado em carros, aeronaves, contatos elétricos, termopares de alta temperatura e fios de resistência, esse metal tem potencial para desempenhar um papel significativo na indústria e engenharia. Atualmente, a produção de ródio ocorre principalmente na Rússia e África do Sul, como subproduto da refinaria de outros minérios. No entanto, não existem minas específicas para a extração.
Por fim, em termos de disponibilidade, a situação do ródio é mais crítica. Anualmente extraem cerca de 16 toneladas do metal. Segundo estatísticas da Royal Society of Chemistry, estima-se que restam apenas 3 mil toneladas de reserva. Seu alto valor, raridade e propriedades únicas conferem ao ródio a primazia como o metal mais caro do mundo.