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Os preços do ouro atingiram níveis recorde em 2025, com previsões a apontar para os 3.000 dólares por onça troy até ao final do ano. Esta valorização, impulsionada pelas tensões geopolíticas e pela incerteza económica, levou muitos investidores e bancos centrais a reforçarem as suas reservas de ouro, enquanto outros optaram por vender parte do seu stock para capitalizar os preços elevados.
De acordo com o mais recente relatório da BestBrokers, Portugal ocupa o 14.º lugar mundial em termos de reservas de ouro, com um total de 382,66 toneladas. No entanto, quando analisado o ouro per capita, o país sobe para a 7.ª posição global, com 35,97 gramas de ouro por cidadão, equivalentes a aproximadamente 3.122 euros.
O ouro representa mais de 75% das reservas nacionais portuguesas, estimadas em cerca de 42,4 mil milhões de dólares (40 mil milhões de euros). Embora Portugal não tenha comprado nem vendido ouro em 2024, em 2023 aumentou ligeiramente as suas reservas em 62 kg. Entre 2002 e 2006, no entanto, vendeu 224,2 toneladas do metal precioso.
No panorama global, os EUA lideram a lista dos países com maiores reservas de ouro, com 8.133,5 toneladas, enquanto a Suíça se destaca como o país com mais ouro per capita, com 115,2 gramas por habitante. Em termos de transações no último ano, a Polónia foi o maior comprador de ouro em 2024, adquirindo 89,54 toneladas e aumentando as suas reservas em 24,96%. Por outro lado, as Filipinas foram o maior vendedor líquido, reduzindo as suas reservas em 29,4 toneladas, o que representa uma diminuição de 18,48%.
A valorização do ouro nos mercados internacionais reflete a crescente procura por ativos considerados seguros em tempos de incerteza económica.
