Vasos de plantas confeccionados pela GBJL Construdecor a partir do rejeito da mineração de ouro da Fomentas Mining Company são destaques em dois ambientes da CasaCor Mato Grosso 2023, a maior mostra de arquitetura, design e paisagismo da América Latina.
O primeiro assinado pelo arquiteto Paulo Magno, Primeira Morada Verso Gastrobar, traz várias peças e uma delas tem um toque especial com uma pintura do artista plástico Rafael Jonnier. São verdadeiras obras de arte no ambiente planejado para trazer a experiência de uma conexão entre o mundo e o ser humano. As texturas e cores foram escolhidas a partir de elementos naturais, como pedras, barro, madeira, couro, circundadas por um vasto paisagismo, conseguindo imprimir a identidade do processo inicial da terra.
Já o segundo denominado Agro & Future Home Office, assinado por Zilda Zompero, Juliana Tanaka, Carolinne Volek e Lays Marcelle traz técnicas de bioconstrução integradas a revestimentos e peças ecológicas promovendo um pensar mais sustentável para a morada. Foram escolhidos vasos mais rústicos integrando o conceito de neuroarquitetura que enraíza a leveza do feminino no poder das mãos de quem faz acontecer no campo e na cidade.
Para Gilbert Carlos da Silva Bispo e Jéssica Lamel Lewandonwski, da GBJL Construdecor, “participar da CasaCor é um anseio compartilhado por muitos arquitetos e decoradores, e para nós, não é exceção. A CasaCor representa o principal evento de arquitetura, decoração e paisagismo na América Latina. Ser convidado para fazer parte desse evento e testemunhar nossos vasos em destaque proporciona uma profunda sensação de reconhecimento, ao mesmo tempo em que promove esse grande projeto sustentável em parceria com a Fomentas, que busca transformar os rejeitos da mineração em arte”.
Entenda
A Fomentas Mining Company abraçou jornada da GBJL Construdecor, que transforma rejeitos da mineração em uma variedade de produtos, desde taipa de pilão, paredes de pau-a-pique, revestimentos, vasos de plantas, tijolos, esculturas e até mesmo tintas utilizadas para decorar paredes, telas e vasos.
Além da doação dos rejeitos para a produção dos materiais, o grupo Fomentas financia a realização de testes físicos e químicos, transporte, participação em feiras e eventos, bem como ferramentas e equipamentos necessários para criação e facilitação de novas peças.
Tudo começou após os idealizadores da jornada, Gilbert Carlos da Silva Bispo e Jéssica Lamel Lewandonwski, por meio de determinação e pesquisa descobrirem que o rejeito da mineração poderia ser uma alternativa viável, incialmente para produção de tijolos modulares e depois passaram a criar outros materiais como os vasos de plantas.
Hoje, a GBJL Construdecor se destaca no mercado da bioconstrução e decorações, oferecendo produtos desejáveis e sustentáveis.